Vigilantes participam de Audiência Pública na Câmara Municipal de São Paulo
No dia 9 de outubro, a partir das 13h30, o Sindicato dos Vigilantes de Barueri, representado pelo seu presidente Amaro Pereira, a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), na pessoa do seu presidente José Boaventura dos Santos, e outras entidades sindicais estarão presentes em Audiência Pública, que será realizada na Câmara Municipal de São Paulo, para debaterem o Projeto de Lei 4238/2012, em trâmite no Congresso Nacional, que institui o Estatuto da Segurança Privada, e outras demandas da categoria, como a proposta do Piso Nacional de R$ 3 mil e a jornada 12×36.
“Esta audiência pública, agendada pela vereadora Juliana Cardoso, será importante para esclarecermos ao Legislativo alguns pontos pendentes, que são de interesse dos profissionais de segurança privada, e esperamos contar com o apoio da Casa nesta reta final da Campanha Salarial 2016, destaca Amaro Pereira.
O encontro também vai debater a possibilidade de criação da função de gestor em segurança, que exigirá nível superior, como incentivo à formação e valorização do profissional especializado, que é cada vez mais requisitado no mercado de trabalho.
Conferência Nacional debateu jornada 12×36 e PL com os trabalhadores
Durante Conferência Nacional dos Vigilantes, realizada entre os dias 2 e 3 de outubro, em Maceió (AL), sindicalistas e categoria de todo o país discutiram a regulamentação da jornada 12×36, com destaque para o pagamento dos intervalos, analisaram e sugeriram mudanças no relatório do deputado Wellington Roberto sobre o Projeto de Lei 4238/12, aprovado no dia 16/9, na Câmara dos Deputados, que excluiu o Piso Nacional.
“O PL aprovado contempla a categoria em vários aspectos. Seu resultado, em geral, foi satisfatório e ocorreu devido às mobilizações dos trabalhadores, avanços na discussão e negociação do projeto com os líderes do governo e apoio de parlamentares, como o Chico Vigilante, Vicentinho e Erika Kokay, que defendem os interesses dos vigilantes. Por outro lado, infelizmente, devido a uma manobra dos patrões e alguns sindicatos, a emenda do piso não foi considerada no relatório final do projeto”, analisa Amaro Pereira.