Quanto vale a vida de um vigilante?

Atualmente, ser vigilante se tornou uma profissão de risco, já que, nos últimos meses, muitos profissionais do país, lotados em agências bancárias, hospitais, entre outros postos de trabalho, foram vítimas de ataques criminosos durante o exercício de suas atividades.

Até quando, vamos conviver com essa realidade deprimente, na qual aumentam cada vez mais os roubos de armas e arrombamentos, ou seja, índices de violência em geral contra os profissionais de vigilância privada?

Conseguir combater esse cenário de criminalidade desenfreada é mais um assunto que merece destaque na nossa pauta reivindicatória da Campanha Salarial 2016. Vamos batalhar pelos nossos direitos com o intuito de transformarmos essa realidade da segurança privada, tratada, geralmente, pelas empresas como despesa e não como investimento!

Nosso Sindicato defende o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de qualidade; aumento da contratação de vigilantes para atuarem em bancos; pagamento de salários justos; treinamentos periódicos, maior incentivo à realização de cursos de reciclagem; acompanhamento psicológico para o profissional que já tenha sofrido algum tipo de violência, entre outras providências. No último caso, o trabalhador só voltaria ao posto de serviço com autorização médica, após vencidos os traumas e tendo-o este se restabelecido fisicamente.

É importante ressaltar também que o trabalhador precisa utilizar a legislação como um instrumento de defesa contra as empresas que desrespeitam os seus direitos e não lhe fornecem garantias obrigatórias de preservação de integridade. Para essas empresas que não se preocupam com a saúde e a segurança do profissional, uma série de punições são bem vindas.

O dia da mudança está chegando. Por isso, destaco, mais uma vez, a importância da participação de todos os trabalhadores nas reuniões mensais a fim de discutirmos e votarmos em condições de trabalho mais seguras e saudáveis para o avanço da categoria.