Formação de Comissão do Piso Nacional fortalece luta da categoria

No final de março, foi instituída, pela Câmara dos Deputados, a Comissão Especial sobre o Piso Nacional dos Vigilantes. A Comissão tem a missão de debater a proposta do Projeto de Lei 4.238/12, de autoria do Senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), que estabelece três pisos salariais diferentes para os profissionais de vigilância e transporte de valores – que varia de R$ 800 a R$ 1.100 – valores que não atendem, atualmente, o interesse da categoria.

A Comissão abrange 26 membros titulares, sendo que cinco deles terão forte poder de decisão. São eles: André Moura (PSC-SE) – presidente; Laercio Oliveira (SD/SE) – vice-presidente; Alexandre (PSDB/GO) – 2º vice-presidente; Major Olímpio (PDT-SP) – 3º vice-presidente e deputado Wellington Roberto (PR/PB) – relator.

A decisão trouxe uma perspectiva positiva para a campanha a favor do piso. “Agora, a partir da Comissão, poderemos pressionar os parlamentares para lutarem em prol do piso unificado de R$ 3 mil, defendido pela CNTV e sindicatos, reivindicação antiga da categoria (desde junho de 2014)”, afirma o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira.

De acordo ainda com o presidente, o texto do projeto prejudica milhares de vigilantes que buscam ter seu trabalho devidamente reconhecido e remunerado. “É importante ressaltar ainda que durante audiência pública, realizada no início de junho de 2014, ficou claro que o patronal é também favorável à aprovação de um piso nacional”, complementa.

Amaro também torce pela união de todos os profissionais de segurança privada, que será decisiva para a cobrança da votação urgente do piso no Congresso. “Devemos realizar, se for preciso, manifestações, atos em Brasília e até greves para os parlamentares atenderem a nossa reivindicação”, conclui.

Foto: CNTV