Empresa que administra presídios no Amazonas é ligada a grupo que deve milhões e foi contra o adicional de risco de vida dos vigilantes
A imprensa noticia uma história a respeito da empresa que administra os presídios no Estado do Amazonas, a Umanizzare que, de humana não tem nada. Ela é ligada ao Grupo Coral, uma empresa de serviços do Estado do Goiás que também atuou no DF em serviços de vigilância, no Detran e nos restaurantes comunitários.
Em Goiás, essa empresa faliu e deve R$ 200 milhões. Também no DF deixou trabalhadores com problemas. Adotando outro nome, esse grupo está recebendo centenas de milhões de reais em contratos no Amazonas. São assim: dão calote em um canto e reaparecem em outro como se fossem um dragão de sete cabeças.
Eu me recordo que o representante da Umanizzare, Lélio Vieira Carneiro, ex-diretor do Grupo Coral, foi um dos principais inimigos contra a aprovação da Lei que instituiu o Adicional de Risco de Vida dos vigilantes tendo atuado de maneira muito dura contra a regulamentação desta Lei.
Nós conseguimos vencê-lo no Ministério do Trabalho graças à atuação da presidenta Dilma Rousseff que teve a coragem de sancionar aquela lei tão fundamental para a o trabalho dos vigilantes no Brasil.
O que é mais revoltante é que esse tipo de pessoa, que trouxe prejuízos a milhares de trabalhadores, continua solto nas ruas quando, na verdade, deveria estar cumprindo pena em algum dos presídios que administra.
Deputado Chico Vigilante