Campanha Salarial é tema do Sindicato dos Vigilantes de Barueri no TV Secor

Na última segunda-feira, 3/8, o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira, participou, ao vivo, do programa TV Secor, do Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região, no qual abordou as reuniões que vêm sendo realizadas pelo Sindicato para o avanço da Campanha Salarial 2016, o fracasso da última Campanha, os efeitos do PL 4330, da terceirização, para o trabalhador, entre outros assuntos que interferem diretamente nas condições de trabalho dos profissionais da segurança privada.

Sobre os resultados da Campanha Salarial 2015, Amaro Pereira ressaltou sua insatisfação com as propostas aprovadas pelo patronal, que não atenderam às necessidades da categoria, principalmente em relação ao reajuste salarial, de 6,333%, que considerou apenas o INPC acumulado nos últimos meses. “Fiquei frustrado, porque em nenhum momento tivemos uma reunião com o patronal para negociar o índice”, lamentou o presidente.

Durante a entrevista, o presidente dos Vigilantes afirmou que este ano será diferente, porque os trabalhadores estão mais engajados na busca de conquistas reais para a categoria. Nesse sentido, Amaro Pereira destacou o aumento da adesão dos profissionais nas reuniões mensais do Sindicato, que têm o intuito de avançar nas discussões das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e decidir uma pauta reivindicatória justa da Campanha Salarial 2016, que beneficie toda categoria.

“Os trabalhadores têm participado bastante de nossas reuniões, onde buscamos debater as cláusulas da Convenção e propor soluções para fazer uma pauta com a “cara” da categoria”, contou ele. O presidente também anunciou a possibilidade de greve geral da categoria, a partir de janeiro, no estado de São Paulo, caso as demandas principais não sejam atendidas pelo patronal, como o reajuste salarial.

PL 4330

De acordo com Amaro Pereira, o PL 4330, que propõe a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de uma empresa, aprovado, no início do ano, na Câmara dos Deputados e, atualmente, em trâmite no Senado, representa um retrocesso “sem tamanho” aos direitos conquistados até hoje pelos trabalhadores.
“Caso seja realmente aprovado, as categorias vão sofrer o que os vigilantes já sofrem no dia a dia. Já estamos fazendo um estudo dos reflexos que a terceirização teria no nosso setor”, finalizou Amaro.

Veja o vídeo na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=VzKPbyEgVNw.