Artigo: Triste realidade para a categoria

tabela

De fato, os números da tabela acima nos mostram uma triste realidade da falta de valorização da nossa categoria no Estado de São Paulo. Desde o início das negociações, deveríamos ter nos esforçado mais para avançar na conquista de um ganho real para 260 mil profissionais de segurança privada que atuam no maior estado do País.

Por exemplo, o município de Barueri detém um número maior de trabalhadores na vigilância do que o estado de Sergipe. Entretanto, o último alcançou um índice de 10% de reajuste no piso salarial, ou seja, muito além do obtido em São Paulo.

Um aumento mínimo esperado seria aquele que acompanhasse o índice aplicado pelo governo do estado ao salário mínimo, de 11,75%, que beneficiou mais de oito milhões de trabalhadores de outras categorias. Ressalto ainda que a necessidade de um aumento salarial considerável justifica os altos custos de vida em uma grande metrópole, como São Paulo.

O próprio governo destaca essa realidade para justificar a decisão de reajuste de outros pisos salariais.

A diretoria do Sindicato tem a responsabilidade e a obrigação de representar nossa categoria, apontando as diretrizes e avanços nas negociações da Campanha Salarial. Vamos continuar fazendo nossa parte! Este ano, trabalhadores e Sindicato têm a missão de resgatar o que é nosso por direito: respeito e condições justas de trabalho, além de salário digno de um profissional de segurança, que arrisca sua vida todos os dias para proteger cidadãos e patrimônios.

Por isso, convoco todos a participarem de nossas reuniões mensais. A vitória depende da sua participação.

Amaro Pereira, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri